A tinta é a minha voz
que se resigna ao silêncio... Sssssshhhh..........
O amor que vou desenraizando em mim
voa com o vento, com aquela levebrisa
que não tem pouso senão em mim. Sssssshhhh...........
Sou o terreno do teu cultivo,
és a água que fertiliza a minha dor,
alimentada pela paixão,
que se desdobra em palavras, em expressões,
em razões que o próprio coração encontra,
apesar de esquecidas. Sssssshhhhh.................
Conto a nossa história,
a história que vivemos
e te prometi. Ssssshhhh...............
Os últimos tempos reportam à tormenta
porque o enredo construiu-se errado
e é preciso desmontá-lo
até àquele momento em que nos olhámos para sempre. Sssssshhhh.............
Sou a obra que almeja o teu polimento!
Voemos juntos para longe de nós, naquele tempo,
por mil e uma razões silenciemos a voz,
a que nos atraiçoa.
Façamos silêncio... Deserto em nós...
Ssssssssshhhhhhh...................
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário